Venezuela adota criptomoedas após sanções dos EUA

O governo dos Estados Unidos reimplementou sanções contra a Venezuela na semana passada, expressando preocupação com a situação política local antes das eleições. Como resposta, a Venezuela está intensificando o uso de criptomoedas para contornar essas sanções. As informações são da Reuters.

A principal empresa afetada pelas sanções seria a estatal Petróleos da Venezuela S.A. (PDVSA), que, desde o ano passado, estaria utilizando a stablecoin Tether (USDT) em transações internacionais.

Além da Venezuela, a Rússia também foi acusada de recorrer às criptomoedas para contornar sanções resultantes de seu conflito com a Ucrânia. Anteriormente, em 2020, a Coreia do Norte foi acusada de roubar criptomoedas para financiar seu governo. Portanto, é inegável que as criptomoedas já desempenham um papel nas estratégias geopolíticas.

EUA ampliam sanções contra a Venezuela Embora a Venezuela estivesse sujeita a sanções dos EUA, a petrolífera estatal PDVSA possuía uma licença que permitia continuar negociando com americanos. Entretanto, essa licença foi revogada na semana passada, o que pressionou suas vendas.

No entanto, a Venezuela está novamente recorrendo às criptomoedas para aliviar sua economia. Segundo fontes da Reuters, a estatal Petróleos da Venezuela S.A. (PDVSA) já estaria utilizando a stablecoin USDT, vinculada ao dólar, para suas operações internacionais.

“Temos várias moedas, dependendo do que está declarado nos contratos”, afirmou Pedro Tellechea, ministro venezuelano do petróleo, à Reuters, mencionando o uso de criptomoedas em alguns desses contratos.

Uma fonte anônima relatou à Reuters que a PDVSA está exigindo que novos clientes mantenham uma carteira de criptomoedas para negociar petróleo com eles. Isso também se aplicaria a contratos antigos, embora não façam menção ao USDT ou a qualquer outra criptomoeda nos documentos.

Venezuela comete erro ao escolher criptomoeda

O uso de criptomoedas pode ser uma saída para a Venezuela, assim como para outros países sob sanções. No entanto, o governo venezuelano optou por uma das piores opções possíveis.

Afinal, o contrato inteligente do USDT permite que a Tether congele saldos. Ou seja, é uma criptomoeda centralizada.

A própria Tether afirmou à Reuters que “está comprometida em trabalhar para garantir que os endereços sancionados sejam congelados imediatamente”. Portanto, basta uma ordem do governo americano para que a PDVSA perca todos os seus USDTs.

Ao todo, a Tether já congelou mais de 1.400 endereços, um aumento significativo desde 2020. O valor total congelado ultrapassa a marca de 1 bilhão de dólares (R$ 5,5 bilhões).

Por fim, sem tomar partido sobre quem está certo ou errado, tanto as sanções quanto os conflitos estão destacando o grande apelo do Bitcoin, ainda subutilizado. Afinal, é um dos poucos ativos do mundo que é resistente à censura e neutro.

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