Os analistas da Bernstein, uma gestora americana fundada em 1967, expressam confiança de que o Bitcoin poderá atingir a marca dos US$ 150.000. Eles apontam para o que chamam de “ciclo saudável” da criptomoeda, sugerindo que o mercado ainda não atingiu seu ápice.
Embora o Bitcoin tenha preocupado os investidores ao encerrar abril em queda, interrompendo uma sequência de sete meses de ganhos, e chegar a US$ 56.500 no início de maio, a recuperação foi rápida. Atualmente, está sendo negociado em torno de US$ 63.500, com ganhos de 9% nos últimos 4 dias, uma tendência que também é seguida por outros projetos.
Bernstein acredita no Bitcoin chegando a US$ 150.000
Na semana passada, o ETF de Bitcoin da BlackRock registrou seu primeiro dia de saídas, após 71 dias consecutivos de entradas, o que pressionou o mercado. No entanto, o ETF da Grayscale teve seu primeiro dia de entradas na sexta-feira (3), trazendo esperança para o mercado.
Os analistas da Bernstein, Gautam Chhugani e Mahika Sapra, consideram isso um bom sinal de que o Bitcoin continuará em alta.
Eles destacam que o recente declínio foi necessário para “limpar o excesso de alavancagem em contratos futuros em corretoras de criptomoedas”. Apesar disso, o mercado parece mais calmo agora, com liquidações diminuindo em relação a abril, apesar da volatilidade recente.
Com base nisso, eles reiteram sua previsão de que o Bitcoin pode chegar a US$ 150.000 até 2025, aproveitando o momento atual do mercado.
No momento desta redação, o Bitcoin está cotado em US$ 63.500. Se essa projeção se confirmar, representará uma valorização de 136%, o que é significativo, especialmente quando comparado a outros investimentos.
No cenário das criptomoedas, com o Bitcoin voltando a ultrapassar os US$ 60.000, o mercado retomou o otimismo e registrou altas. Destaques da semana incluem Worldcoin (WLD), dogwifhat (WIF) e Render (RNDR), com valorizações semanais de 28,4%, 28,3% e 25,7%, respectivamente.
Entre as 10 maiores, Solana (SOL) apresenta uma valorização de 12,7%, Dogecoin (DOGE) de 10,3% e Toncoin (TON) de 11,7%.
Para Arthur Hayes, fundador da BitMex, este é o momento de retomar as compras e investir em criptomoedas que estejam com ‘desconto’. Após zerar suas posições por temer uma correção após o halving, o bilionário já começou a recomprar.
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