O analista Beto Fernandes da Foxbit argumenta que é altamente improvável que o Bitcoin caia abaixo dos 60 mil dólares no futuro, sugerindo que este pode ser o menor valor para a criptomoeda nas próximas décadas e séculos.
Nesta sexta-feira, 05, o preço do Bitcoin (BTC) apresentou uma volatilidade considerável, especialmente devido aos dados do payroll nos Estados Unidos. No entanto, o mercado parece ter optado por ignorar o aquecimento do mercado de trabalho, focando-se nos movimentos relacionados aos juros.
De acordo com Fernandes, a crescente demanda por ETFs também contribuiu para a recuperação do BTC. Além disso, a inclusão de cinco grandes bancos norte-americanos no fundo da BlackRock foi vista como um forte indício do crescente interesse institucional pela criptomoeda.
“Alguns dados de roder books mostram ainda que boa parte dos BTCs vendidos recentemente já foram absorvidos pelos compradores, sugerindo que, se a tendência é de baixa, ela pode não ser tão longa assim ou reverter a qualquer momento. Caso supere os US$ 69 mil, os especuladores posicionados em venda podem tomar uma forte liquidação”
Tasso Lago, especialista em criptomoedas e fundador da Financial Move, observou que o movimento atual do BTC representa apenas uma volatilidade menor do que o habitual no mercado de criptomoedas. Ele ressalta que este período de consolidação ocorre devido à proximidade do halving, levando o mercado a um estado de lateralidade.
“Graficamente estamos entre os níveis de 74 mil dólares de resistência e 60 mil dólares de suporte. No geral, eu espero o Bitcoin lateral até que os indicadores, os níveis gráficos sejam rompidos. Essa consolidação é muito importante para o mercado cripto, porque ela ocorre no nível do topo histórico do ciclo anterior, ou seja, a máxima de 2021 hoje é um ponto de consolidação”
Segundo Tasso Lago, especialista em criptomoedas, é pouco provável que o Bitcoin caia abaixo dos 60 mil dólares no futuro. Ele argumenta que esse pode ser o valor mínimo da criptomoeda para as próximas décadas e séculos.
“Com a entrada de ETF, o mercado tende a se amadurecer e provavelmente não veremos o Bitcoin em níveis abaixo. E ciclos de queda tão agressivos que nem nós tivemos nos últimos ciclos. Minha previsão seria ter um mercado cripto começando a ser mais estável e a grande chance de mudar de patamar de vida é agora”
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Ao analisar o gráfico das stablecoins, Taiamã Demaman, líder de pesquisa da Coinext, ressaltou a capitalização de mercado das três principais criptomoedas estáveis: Tether (USDT), USDC (USDC) e Dai (DAI), que juntas acumulam cerca de US$ 590 bilhões.
Ele destacou que, para atingirem seus máximos históricos anteriores, essas moedas precisariam de um aumento significativo de 80%. Além disso, para alcançarem o pico medido em Bitcoins, o aumento necessário seria de aproximadamente 57%.
De acordo com o analista. Os ETFs de Bitcoin têm um impacto positivo com grande potencial de capital a ser injetado no mercado cripto em comparação com o último ciclo.(2021)
Isso indica que o mercado ainda não experimentou completamente os efeitos do ano de 2021, considerando o influxo de investimentos proveniente dos ETFs.
“Do ponto de vista técnico, os próximos marcos de capitalização a serem alcançados por essas stablecoins situam-se em US$ 865 bilhões e US$ 1 trilhão de dólares, enquanto o suporte atual encontra-se em US$ 576 bilhões, seguido por um suporte menor em US$ 493 bilhões de dólares e posteriormente uma correção de 16%”
Demaman destaca que o Bitcoin (BTC) registrou o encerramento acima dos US$ 69 mil em todos os marcos temporais pela primeira vez, seja semanal, mensal ou trimestral, o que, de acordo com a análise técnica, indica uma tendência ascendente forte.
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