Bitcoin pode recuar por causa da realização de lucro dos investidores, segundo instituição financeira
O Bitcoin (BTC) permanece em território “sobrecomprado” apesar da recente correção de 10% desde sua máxima histórica de US$ 73.798 na semana passada. Conforme aponta o relatório do JPMorgan divulgado em 21 de março.
Quando um ativo financeiro está sobrecomprado, significa que seu preço aumentou rapidamente em um curto período, geralmente indicando uma possível queda.
Segundo JPMorgan, é provável que a criptomoeda continue caindo até próximo do halving. Uma atualização programada para abril que reduzirá pela metade a emissão do Bitcoin. Até então, os investidores que compraram muito barato devem continuar realizando lucros.

Correção do Bitcoin nos últimos dias
A Criptomoeda está passando por uma correção desde o final da semana passada. Coincidindo com uma diminuição na demanda pelos ETFs (fundos de índice) nos Estados Unidos.
Nos últimos dias, um valor líquido de US$ 742 milhões saiu dos ETFs, com destaque para as retiradas no Grayscale Bitcoin Trust (GBTC). O fundo fechado da gestora Grayscale que foi convertido em ETF após uma decisão judicial.
De acordo com dados da Bloomberg, os ETFs registraram entradas líquidas de US$ 11,3 bilhões até o momento. No entanto, o GBTC sozinho apresentou saídas de US$ 13,6 bilhões.
No relatório, o JPMorgan observou que o ritmo das entradas líquidas em ETFs de Bitcoin à vista diminuiu consideravelmente, com uma saída significativa na semana passada. Isso desafia a ideia de um fluxo unidirecional sustentado nos ETFs de Bitcoin.
Por volta das 13h, o Bitcoin estava em queda de 6%, sendo negociado a US$ 63.110, de acordo com dados do CoinGecko. As altcoins, que se referem a qualquer criptomoeda além do BTC, também estão no campo negativo hoje, com destaque para a Solana (SOL), que registra uma queda de mais de 10% em relação ao preço de 24 horas atrás.
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