Os principais destaques do primeiro trimestre incluem o IBIT, o ETF da BlackRock, que acumulou 252.010 bitcoins, e o FBTC da Fidelity, com mais 144.703 BTC. Juntos, os 9 “novos ETFs” viram entradas de 501.347 Bitcoins, equivalente a aproximadamente R$ 175 bilhões. Esses números refletem o crescente interesse dos investidores institucionais no mercado de criptomoedas.
O Bitcoin (BTC) encerrou o primeiro trimestre de 2024 com uma valorização de 69%. Esse movimento foi impulsionado pela aprovação dos ETFs de Bitcoin à vista nos Estados Unidos, que resultaram em compras de aproximadamente 215.000 bitcoins (equivalente a R$ 75 bilhões) durante o período. Além disso, o otimismo dos investidores varejistas também contribuiu para esse desempenho positivo.
Destacam-se os ETFs IBIT, da BlackRock, que acumulou 252.010 bitcoins, e o FBTC da Fidelity, com outros 144.703 BTC. Juntos, os 9 “novos ETFs” registraram entradas de 501.347 BTC no primeiro trimestre, totalizando aproximadamente R$ 175 bilhões.
Por outro lado, a Grayscale enfrentou saídas de 285.490 bitcoins (equivalente a R$ 99,6 bilhões) desde que seu fundo, o GBTC, foi convertido em ETF. Analistas acreditam que o BTC deve experimentar um aumento de preço assim que as reservas da Grayscale se esgotarem.
Os ETFs foram um catalisador significativo para o Bitcoin no primeiro trimestre, estimulando o mercado. Além disso, a MicroStrategy também teve um papel importante, acumulando mais 25.096 BTC (R$ 8,7 bilhões) em quatro aportes. No total, a MSTR já possui 214.246 moedas, representando pouco mais de 1% da oferta total de 21 milhões de unidades.
O entusiasmo dos investidores varejistas também foi evidente, com um aumento significativo no volume de negociações de Bitcoin em março. De acordo com dados do CoinMarketCap, as negociações semanais de Bitcoin ultrapassaram os US$ 100 bilhões pela terceira vez na história.
No Brasil, o crescimento do volume de negociações também foi notável. Dados do MercadoCripto revelam que março registrou o maior volume de negociação de BTC desde maio de 2023, subindo de R$ 2,2 bilhões em janeiro para R$ 2,3 bilhões em fevereiro e alcançando R$ 4,5 bilhões em março.
As criptomoedas estão capitalizando o otimismo em torno do Bitcoin
Segundo investidores como Arthur Hayes, é esperado que outras criptomoedas iniciem seus próprios movimentos de alta após a valorização do Bitcoin. Com o mercado repleto de capital disponível para investimento, este ano não tem sido diferente, com várias altcoins superando o desempenho do próprio Bitcoin.
Um dos maiores destaques é a DogWifHat (WIF), que registrou uma impressionante valorização de 2.791% no primeiro trimestre de 2024. Em seguida, surgem outras memecoins como Floki (FLOKI), Pepe (PEPE) e Shiba Inu (SHIB), com ganhos de 528%, 465% e 166%, respectivamente.
Além disso, as moedas vinculadas ao setor de Inteligência Artificial (IA) também estão chamando a atenção, incluindo Fetch.ai (FET), SingularityNET (AGIX) e Arweave (AR). Projetos relacionados ao restaking, como Pendle (PENDLE), e mais recentemente, RWA, como Ondo (ONDO), também estão entre os destaques.
Por fim, os investidores agora estão mirando novos objetivos para o Bitcoin, com algumas previsões sugerindo que seu valor dobrará ainda este ano. Enquanto isso, aqueles que estão dispostos a correr mais riscos estão acompanhando de perto a próxima tendência das altcoins, na esperança de obter retornos superiores a 100%.
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