O Bitcoin atingiu recentemente a marca de 19.740.000 moedas em circulação, o que significa que mais de 94% da sua oferta máxima de 21 milhões já está disponível no mercado. Com isso, menos de 6% das moedas restantes estão por ser mineradas.
O Bitcoin foi criado com um sistema de emissão único, que reduz a quantidade de novas moedas lançadas no mercado pela metade a cada 210.000 blocos minerados, o que ocorre em média a cada 4 anos. Essa dinâmica levou à mineração de 94% dos bitcoins nos primeiros 15 anos de existência da criptomoeda, enquanto os 6% restantes serão extraídos ao longo dos próximos 100 anos.
Bitcoin tem a escassez planejada
Essa escassez planejada é um dos principais fatores que conferem ao Bitcoin o apelido de “ouro digital”. Já que sua oferta é limitada de forma matemática. Atualmente, a inflação do Bitcoin está em 0,84% ao ano, com a expectativa de cair para 0,41% após o próximo halving em 2028. E a previsão é continuar diminuindo progressivamente.
No momento desta redação, o Bitcoin está sendo negociado na faixa dos US$ 60.000, sem grandes variações de preço recentes. No entanto, muitos investidores estão focados no longo prazo. A escassez da criptomoeda significa que suas economias não serão diluídas pela inflação, ao contrário do que acontece com as moedas fiduciárias.
A última fração de Bitcoin está prevista para ser minerada por volta do ano 2140. Quando as recompensas dos blocos serão apenas alguns satoshis, a menor unidade de um BTC. Mesmo após isso, a mineração continuará, mas dependerá apenas das taxas de transação pagas na rede.
Com a crescente adoção e a oferta limitada, muitos acreditam que o Bitcoin continuará a alcançar novos recordes de valor. A longo prazo, figuras como Michael Saylor, conhecido por sua grande exposição ao BTC. Podem até se tornar os primeiros trilionários do mundo em dólares, graças ao crescimento da criptomoeda.
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