No recente documento submetido à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) nesta sexta-feira (10), o Wells Fargo revelou sua incursão no mundo do Bitcoin. Como o terceiro maior banco dos EUA, o Wells Fargo adquiriu ETFs de Bitcoin, tanto da Grayscale (spot) quanto da Proshares (futuros).
Além disso, o banco surpreendeu ao revelar que também possui participações na Bitcoin Depot Inc., a maior rede de caixas eletrônicos de criptomoedas do mundo.
No mês passado, tanto o Banco do Brasil quanto o BTG Pactual, do Brasil, foram outros dois nomes que se juntaram aos investidores dos novos ETFs americanos de Bitcoin. A lista também incluía o VP Bank, de Liechtenstein, e o Old National Bancorp, dos EUA.
Mais bancos podem se juntar à lista de investidores de Bitcoin até a próxima quarta-feira (15)
Atualmente, diversos bancos renomados já anunciaram seus investimentos em Bitcoin, mas é esperado que a lista cresça até a próxima quarta-feira (15). Isso porque essa é a data limite para que instituições revelem seus investimentos do primeiro trimestre de 2024.
Além do Wells Fargo, Banco do Brasil, BTG Pactual, VP Bank e Old National Bancorp, outros que aderiram ao Bitcoin foram o BNP Paribas, o segundo maior banco da Europa, e o BNY Mellon, o banco mais antigo dos EUA.
Embora o Bitcoin pareça ter atingido um patamar elevado, alguns investidores acreditam que ainda há mais espaço para crescer. Para Barry Silbert, fundador e CEO do Digital Currency Group (DCG), a BlackRock será a porta de entrada para que Bancos Centrais também invistam em Bitcoin, assim como fazem com ouro e outros ativos.
ETFs de Bitcoin continuam atraindo atenção com seu sucesso
Antes de registrar seu primeiro dia de saídas, o ETF de Bitcoin da BlackRock completou 71 dias consecutivos de entradas, colocando-o entre os 10 ETFs mais bem-sucedidos no mercado americano. Outras métricas também destacam a força desses produtos.
“Antes dos ETFs de bitcoin, o recorde para um ETF atingir US$ 10 bilhões em ativos era mantido pelo JEPQ, levando 647 dias de negociação (quase três anos). O IBIT (ETF da BlackRock) chegou lá em 49 dias, FBTC (ETF da Fidelity) em 77 dias. Visual bacana do Sebastien Cabral.”
Além disso, o especialista da Bloomberg em ETFs observou que o IBIT permanece robusto mesmo após sua sequência de entradas ter sido interrompida. Isso porque o ETF da BlackRock registrou entradas de US$ 570 milhões no último mês e US$ 48 milhões na última semana.
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